Em Caistor St Edmund, Norfolk, a presença constante de cervos de muntjac, que se reproduzem durante todo o ano, é uma característica marcante da região. O narrador descreve uma manhã clara e fria, com a luz do sol refletindo em uma camada de geada no campo, mas a tranquilidade do ambiente é interrompida pelo som do tráfego da estrada próxima. A área, que exibe inúmeras pegadas de cervos, é um ponto de intersecção entre os cervos de roe e de muntjac, criando trilhas visíveis, como se fossem “autoestradas” para esses animais.
O relato também menciona a observação de uma corça recém-nascida, o que inicialmente pareceu impossível, dado o tempo do ano. Contudo, o narrador se recorda que os cervos de muntjac podem dar à luz em qualquer estação, confirmando que a cena era, de fato, plausível. Ele compartilha sua experiência ao observar o campo de cima de um grande banco de madeira, esculpido por seu pai, uma construção rústica que proporciona uma sensação de pequenez diante da grandiosidade da paisagem.
A passagem enfatiza a tranquilidade da vida no campo, mas também revela os desafios de lidar com a proximidade de áreas urbanas. A mistura da vida selvagem com o som da modernidade oferece uma reflexão sobre as mudanças no ambiente rural e a coexistência de elementos naturais e humanos, retratados através da observação cuidadosa e das memórias pessoais do narrador.