Uma história inusitada ocorreu na cidade de Coronel Barros, no noroeste do Rio Grande do Sul, onde uma cachorra da raça poodle, de 14 anos, passou a amamentar uma gata recém-adotada pela tutora. A filhote de gata, chamada Bonequinha, foi adotada por Elizane Rush quando tinha apenas 15 dias, após ser abandonada pela mãe biológica, juntamente com seus irmãos. Depois de uma semana na nova casa, a cachorra Maya, conhecida por ser “mãezona”, começou a produzir leite e acolheu a felina.
A tutora contou que a gata foi uma das poucas filhotes que permaneceram após o abandono, e desde que chegou à família, foi cuidada com carinho. Maya, que sempre demonstrou um instinto materno com outros animais, agora dedica-se à pequena Bonequinha, que, aos 60 dias de vida, encontra conforto e alimentação no peito da cachorra. A cena se repete todos os dias, com a gata se escondendo entre os pelos da mãe adotiva para mamar.
Esse comportamento de adoção e amamentação de um filhote de outra espécie é inusitado, mas mostra o vínculo afetivo entre os animais. A história de Maya e Bonequinha é um exemplo de cuidado e compaixão que ultrapassa as barreiras entre as espécies, destacando o instinto materno de um ser vivo, independente de sua natureza.