Na última sexta-feira (7), um novo grupo de brasileiros deportados dos Estados Unidos chegou a Fortaleza, marcando o segundo voo de repatriação. A partir da cidade cearense, os deportados seguiram para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, com apoio da Força Aérea Brasileira. As equipes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania organizaram a recepção dos repatriados nos dois estados, Ceará e Minas Gerais, com o objetivo de garantir apoio imediato a todos os envolvidos.
Segundo informações de autoridades locais, os deportados viajaram em condições difíceis, com algemas nas mãos e pés e sem acesso a alimentação durante longos períodos. Algumas pessoas passaram até 12 horas sem se alimentar. Ao chegarem ao Brasil, receberam atendimento médico e alimentação. O uso de algemas durante o transporte foi confirmado, embora tenha sido criticado por autoridades brasileiras, uma vez que foi autorizado por um acordo entre os governos dos Estados Unidos e do Brasil em 2021.
A mobilização das autoridades em Minas Gerais incluiu a distribuição de mantas, kits de higiene e alimentos aos deportados, além de garantir o retorno seguro daqueles que chegavam ao estado. A iniciativa visou proporcionar um acolhimento adequado para as pessoas repatriadas, que eram 111 ao todo, entre adultos, adolescentes e crianças. A viagem enfrentou um atraso de cerca de uma hora em Porto Rico, mas foi concluída com sucesso, com os repatriados sendo devidamente assistidos.