Em 2024, o Brasil foi o país com o maior número de transferências de jogadores, totalizando 2.350 negociações ao longo da temporada, conforme o Relatório Global de Transferências da FIFA. A Argentina ocupou a segunda posição, com 1.217 transferências, seguida pelo Reino Unido (1.078), França (1.052) e Nigéria (954). Esses números refletem a grande mobilidade de atletas ao redor do mundo, com jogadores brasileiros recebendo a maior quantia em transferências internacionais, somando US$ 1,19 bilhão (aproximadamente R$ 6,87 bilhões).
O fluxo de transferências mais significativo envolveu jogadores saindo do Brasil para Portugal, com 262 transferências, movimentando US$ 33,9 milhões (R$ 195,66 milhões). Em contrapartida, o maior gasto em taxas de transferência foi observado na rota entre França e Inglaterra, com 46 transações totalizando US$ 305 milhões. Esses números destacam a interconexão global do mercado de futebol e as ligações estreitas entre clubes de diferentes países.
As confederações europeias dominaram as transferências, com clubes da UEFA recebendo US$ 6,94 bilhões em taxas de transferência, representando mais de 80% do total global. A CONMEBOL, que engloba os países da América do Sul, foi a segunda confederação com maior arrecadação, com US$ 1,13 bilhão. Além disso, a AFC, com foco em clubes da Arábia Saudita e Catar, registrou o maior aumento nas despesas com transferências, somando US$ 695,4 milhões. Esses dados evidenciam a centralidade do futebol europeu e a crescente influência financeira de clubes do Oriente Médio.