O Brasil se destaca como líder na transição energética global, com 49,1% de sua energia proveniente de fontes renováveis, como eólica, solar e biomassa. O país tem mostrado um papel proativo no enfrentamento das mudanças climáticas, utilizando a biomassa de cana-de-açúcar e milho para a produção de etanol. O lançamento de carros flexíveis em 2002 consolidou o etanol como uma alternativa eficiente ao petróleo, e a legislação mais recente, como a Lei 14.993/24, reforça a posição do Brasil como exemplo mundial na adoção de combustíveis renováveis.
A produção de etanol no Brasil não apenas contribui para a redução de emissões de CO2, mas também beneficia a balança comercial e gera empregos em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Além disso, o país continua expandindo sua capacidade de produção, com 65% das novas unidades em construção, contribuindo significativamente para a economia local e para a segurança energética. O uso do etanol também oferece perspectivas globais de crescimento, com a possibilidade de integração com outras cadeias produtivas.
O Brasil garante que a produção de biocombustíveis, especialmente o etanol de primeira geração, não interfere na produção de alimentos, uma vez que a área dedicada à cana-de-açúcar para este fim ocupa apenas 0,67% do território nacional. Com isso, o país mantém seu protagonismo na geração de energia renovável, sem comprometer a segurança alimentar. Este modelo exemplifica uma estratégia sustentável que vem sendo reconhecida e replicada internacionalmente.