Em um evento no interior de São Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o Brasil deve adotar cautela diante das possíveis novas tarifas que o ex-presidente Donald Trump prometeu implementar, caso retorne ao governo dos Estados Unidos. Alckmin destacou a necessidade de aguardar mais informações sobre a situação antes de tomar qualquer medida, sublinhando que a relação comercial entre os dois países é equilibrada e vantajosa para ambos os lados.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia manifestado uma postura semelhante, enfatizando que o governo brasileiro espera por ações mais concretas de Trump antes de formular uma resposta. Trump ainda não oficializou a imposição das tarifas, mas as possíveis mudanças poderiam impactar significativamente as exportações brasileiras, especialmente de aço e alumínio, setores nos quais o Brasil tem uma forte presença no mercado dos Estados Unidos.
Em relação a possíveis retaliações tarifárias, Alckmin reforçou a postura de diálogo e colaboração, lembrando que, em uma situação similar no primeiro mandato de Trump, foram estabelecidas cotas para minimizar os impactos. O governo brasileiro mantém a intenção de buscar soluções negociadas para proteger as exportações sem recorrer a medidas de confronto imediato.
