Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um saldo comercial favorável aos norte-americanos. Em 2024, os EUA compraram US$ 40,368 bilhões em produtos brasileiros, representando 12% das exportações brasileiras. Dentre os itens mais exportados, destacam-se produtos semi-acabados e aço. Contudo, a imposição de tarifas sobre aço e alumínio, especialmente pela administração de Donald Trump, pode afetar negativamente as exportações brasileiras, com uma taxa de 25% anunciada para esses produtos.
Apesar das ameaças tarifárias, o Brasil tem buscado alternativas para diversificar seus mercados e reduzir a dependência dos EUA. Nos últimos anos, o país ampliou sua abertura comercial, com 300 novos mercados internacionais, e adotou uma postura cautelosa, buscando negociações com os EUA para minimizar os impactos. Além disso, especialistas indicam que a produtividade será um fator essencial para o Brasil manter sua competitividade diante de um cenário de possível isolamento econômico por parte das grandes potências.
Embora o Brasil enfrente uma tarifa média sobre importações de 12,4%, mais alta do que os 2,7% cobrados pelos EUA, o governo brasileiro permanece otimista quanto à diversificação de seus mercados, incluindo a China, seu maior parceiro comercial. Para muitos analistas, é crucial que o Brasil se concentre em aumentar sua produtividade e adote uma abordagem pragmática diante das ameaças tarifárias, pois as tensões comerciais globais podem afetar negativamente o comércio internacional.