O Brasil fechou o ano de 2024 com a menor taxa de desocupação da série histórica, atingindo 6,6% na média anual. Este resultado foi impulsionado pelo aumento na ocupação, com mais de 103,3 milhões de pessoas empregadas, alcançando um nível de ocupação de 58,6%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também revelou que a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 16,2%, um indicador importante para entender o aproveitamento da mão de obra disponível no país.
A taxa de desocupação é uma medida que inclui aqueles que não têm emprego, mas estão ativamente buscando trabalho, enquanto o nível de ocupação considera as pessoas que estão empregadas de diversas formas, como empregados com ou sem carteira assinada, trabalhadores autônomos e familiares auxiliares. O IBGE também divulga dados sobre a informalidade do mercado de trabalho, identificando os trabalhadores sem vínculo formal, como empregados sem carteira ou autônomos sem registro.
Além disso, o estudo do IBGE aborda grupos fora da força de trabalho, como aposentados, jovens estudantes e pessoas que não buscam emprego, incluindo os desalentados, que desistiram de procurar trabalho por acreditarem que não encontrariam uma oportunidade. A taxa de subutilização, por sua vez, inclui aqueles que têm capacidade de trabalhar, mas não estão empregados ou não estão trabalhando na quantidade de horas necessárias, refletindo o desperdício de força de trabalho no país.