O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, manifestou apoio à criação de cotas de isenção para as exportações de aço e alumínio do Brasil para os Estados Unidos. A proposta visa permitir que o Brasil envie uma quantidade específica desses produtos sem a totalidade da taxação imposta, o que possibilitaria uma negociação mais equilibrada. Alckmin destacou a importância de renegociar a taxa de 25% sobre as importações, estabelecida durante o governo de Donald Trump, e enfatizou a necessidade de um acordo que beneficie ambas as partes.
O ministro também sublinhou que a taxação aplicada não é discriminatória, afetando todos os países igualmente, e destacou o papel dos Estados Unidos como um parceiro comercial relevante para o Brasil. O Brasil tem sido um dos principais fornecedores de aço e alumínio para os Estados Unidos, com cotas de isenção concedidas durante o governo anterior. Alckmin ressaltou a importância de continuar o diálogo para encontrar soluções que preservem as condições favoráveis, além de garantir que a relação comercial entre os dois países permaneça sólida e produtiva.
Em paralelo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que o Brasil poderia considerar aumentar as taxas sobre produtos dos Estados Unidos, com base na lei da reciprocidade. Dados de 2024 indicam que o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, que, em 2023, foi o principal destino das exportações brasileiras desse material.