O governo brasileiro está discutindo a possível adesão do Brasil à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), com uma reunião marcada para o dia 18 de fevereiro. A Opep, criada em 1960, conta atualmente com 13 países produtores de petróleo, incluindo nações como Arábia Saudita, Irã e Venezuela. A sigla Opep+ abrange também países aliados, que não fazem parte da organização formal, mas colaboram em políticas de comércio de petróleo e mediação entre os membros.
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, destacou a importância da participação do Brasil nesse grupo, citando a relevância da Opep+ para o desenvolvimento econômico, a sustentabilidade e a obtenção de resultados sociais. A adesão ao grupo tem sido discutida pelo governo brasileiro há algum tempo, e foi formalmente confirmada em novembro de 2023, durante uma viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Arábia Saudita.
A adesão do Brasil à Opep+ deve ser analisada em fevereiro, em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), com uma recomendação favorável do Ministério de Minas e Energia. Caso aprovada, a entrada no grupo ocorrerá no mesmo ano em que o Brasil sediará a COP, conferência internacional sobre mudanças climáticas, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade enquanto busca uma maior influência nas políticas globais de energia e meio ambiente.