O CEO da BP, Murray Auchincloss, anunciou que a empresa irá realizar uma reavaliação significativa de sua estratégia, com o objetivo de fortalecer a companhia contra as ameaças de uma possível reestruturação radical por parte de investidores ativistas. Essa mudança foi sinalizada após o anúncio de uma queda expressiva nos lucros anuais da BP, que caíram para US$ 8,9 bilhões em 2024, comparados aos quase US$ 14 bilhões do ano anterior. A redução reflete os desafios enfrentados pela empresa no mercado de petróleo e gás, além da pressão crescente de novos atores financeiros.
A queda nos lucros da BP ocorre em um contexto de crescente vigilância sobre suas práticas empresariais e impactos ambientais. A empresa tem enfrentado críticas sobre a sustentabilidade de seus negócios a longo prazo, especialmente em meio à transição energética global e às exigências por mais responsabilidade ambiental. Mesmo com a queda nos lucros, a BP continua a investir na diversificação de seus ativos, com foco em energias renováveis e outras alternativas mais ecológicas.
Nos últimos dias, surgiu a informação de que o fundo de hedge Elliott Investment Management adquiriu participação na BP, gerando especulações sobre uma possível pressão para acelerar mudanças mais drásticas na governança da empresa. Esse movimento ocorre em um cenário de crescente pressão dos investidores para que as grandes empresas de energia adotem uma postura mais agressiva em relação à sustentabilidade e à adaptação aos novos tempos.