Após a derrota de 2022, o grupo político ligado a Jair Bolsonaro se vê diante de uma situação delicada, com a necessidade de unificar a direita para 2026. Embora a maioria dos líderes de direita afirme que só há um nome viável para a candidatura, a realidade nos bastidores aponta para uma crise interna. A impossibilidade de discutir um sucessor para Bolsonaro geraria um racha no campo político, e ele, em vez de facilitar o processo, estaria dificultando a unificação, ao se manter na disputa mesmo com sua inelegibilidade.
Nos cenários delineados, o ex-presidente é visto como a figura central, sendo uma importante liderança para atrair votos, mas há um crescente consenso de que ele deve abençoar um sucessor. A possibilidade de uma prisão de Bolsonaro e seu impacto nas eleições de 2026 também é debatida, com algumas fontes acreditando que esse evento poderia acelerar o processo de escolha de um novo nome para a direita, como Michelle Bolsonaro ou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que, apesar de sua popularidade, ainda depende do apoio do ex-presidente para avançar.
Além dos possíveis cenários envolvendo os nomes mais próximos de Bolsonaro, outros políticos e outsiders, como Marçal e Gusttavo Lima, também são citados como fatores que podem alterar os planos da direita. A disputa interna por um candidato único pode ser ainda mais complicada se figuras do centrão, como Ronaldo Caiado e Ratinho Jr., decidirem entrar na corrida presidencial, sendo que alguns já buscam alinhar apoios para garantir viabilidade política nas eleições de 2026.