O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou publicamente sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), chamando o processo de “truque” e comparando-o a práticas de regimes autoritários. Em sua publicação, Bolsonaro afirmou que em sistemas autoritários, líderes de oposição são acusados falsamente para justificar perseguições e abusos de poder. As acusações contra ele incluem envolvimento em uma organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e danos ao patrimônio público.
Bolsonaro também se reuniu com parlamentares da oposição para discutir estratégias jurídicas após a denúncia. Durante o encontro, que ocorreu em Brasília, aliados do ex-presidente argumentaram que as provas contra ele são frágeis e que a denúncia tem o potencial de dividir ainda mais o país. No entanto, os defensores de Bolsonaro não hesitaram em afirmar que a acusação é infundada, criticando o trabalho da PGR e alegando que não há conexão entre ele e os fatos narrados.
Por outro lado, figuras políticas ligadas ao governo e ao Partido dos Trabalhadores celebraram a denúncia, vendo-a como um marco importante na defesa da democracia. O clima de comemoração foi visível em eventos públicos, onde a denúncia foi mencionada como um “presente” para aqueles que defendem o Estado democrático de direito. A situação continua gerando divisões, com declarações tanto de apoio quanto de oposição ao ex-presidente e à forma como a acusação foi tratada.