A bola utilizada no Campeonato Paulista, o modelo S11 Ecoknit, tem sido alvo de críticas por parte de atletas e técnicos, incluindo nomes como Neymar e Filipe Luís. Apesar de sua certificação Fifa e do uso de materiais sustentáveis, como garrafas PET recicladas e fibras de cana-de-açúcar, a bola tem gerado desconforto nos jogadores, especialmente devido a sua performance nos gramados alagados e nas condições climáticas do início do ano. A Penalty, marca responsável pela produção, defende a qualidade do produto, destacando que a bola segue todos os requisitos do Quality Programme for Footballs da Fifa, obtendo o selo Fifa Quality Pro.
Desde 2019, a parceria entre a Federação Paulista de Futebol (FPF) e a Penalty visa promover um produto mais ecológico, com 62% de seus materiais recicláveis. Cada bola é feita a partir de 4,5 garrafas PET reaproveitadas, o que representa uma inovação em termos de sustentabilidade no futebol. No entanto, a crítica se concentra no desempenho da bola, que tem sido considerada “horrível” por diversos jogadores, que reclamam de sua qualidade, especialmente nas condições adversas de gramados molhados.
Além das críticas em São Paulo, a bola também gerou discussões no Campeonato Carioca, com técnicos e jogadores, como Tite e Mano Menezes, expressando insatisfação com o modelo. A situação levou a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) a convocar uma reunião extraordinária para discutir a bola e outros aspectos do campeonato. Apesar da defesa da Penalty sobre o desempenho e qualidade da bola, a polêmica continua a dividir opiniões no mundo do futebol.