Bill Gates, cofundador da Microsoft, revelou que já doou mais de 100 bilhões de dólares para causas filantrópicas, especialmente no combate a doenças preveníveis e na redução da pobreza. Em entrevista à BBC, ele compartilhou seu compromisso com a doação da maior parte de sua fortuna, enfatizando que, apesar de sua generosidade, seus filhos não enfrentarão dificuldades financeiras. Gates explicou que, embora planeje deixar uma pequena parte de sua riqueza para a família, a prioridade continua sendo o financiamento de sua fundação. Ele mencionou que a questão financeira não impacta seu estilo de vida, mantendo seus hábitos e luxos pessoais, como jato particular e mansões.
Além disso, Gates abordou sua infância e o impacto que suas experiências formativas tiveram em sua carreira. Ele refletiu sobre seu espírito competitivo, influenciado pela educação rigorosa de sua mãe e pelos jogos de cartas com a avó. O cofundador da Microsoft também discutiu sua possível inclusão no espectro do autismo, mencionando como sua tendência ao hiperfoco e a obsessão por determinados interesses influenciaram suas conquistas profissionais. A neurodiversidade, segundo Gates, é uma característica comum entre muitas personalidades do Vale do Silício, como Elon Musk, que também compartilha de uma condição semelhante.
Por fim, Gates expressou suas preocupações sobre o uso das redes sociais, especialmente entre jovens, e afirmou que a regulação dessas plataformas é uma questão urgente. Ele criticou o impacto das redes sociais no bem-estar das crianças e a falta de medidas adequadas para equilibrar liberdade de expressão e veracidade da informação. Em relação à política, Gates falou brevemente sobre suas interações com líderes globais, como Donald Trump, e sobre como seus esforços filantrópicos continuam focados em melhorar a saúde global e auxiliar países em desenvolvimento.