Bill Gates revelou que já doou mais de 100 bilhões de dólares por meio de sua Fundação Gates, com o objetivo de combater doenças e reduzir a pobreza. Embora tenha destinado uma grande parte de sua fortuna à filantropia, ele explicou que não planeja deixar seus filhos pobres, mesmo que a quantia herdada por eles seja proporcionalmente menor. Ele enfatiza que a decisão de doar parte significativa de sua riqueza foi influenciada pela educação que recebeu, onde sua mãe o ensinou sobre a responsabilidade da riqueza.
Gates também compartilhou detalhes de sua infância e o que o levou a se tornar um dos pioneiros tecnológicos de sua geração. Crescendo em Seattle, ele se destacou por sua habilidade em matemática desde cedo e teve acesso a computadores em um momento em que eles eram raros. O interesse por tecnologia foi alimentado por uma intensa obsessão por aprender, o que levou à criação da Microsoft mais tarde. Ele também revelou, pela primeira vez, que acredita estar dentro do espectro do autismo, uma característica que, em sua visão, o ajudou a se aprofundar em assuntos complexos com grande foco.
Em relação à atualidade, Gates mostrou preocupação com os impactos das redes sociais, sugerindo que crianças devem ser protegidas dessas plataformas. Ele também comentou sobre as questões envolvendo liberdade de expressão e verdade nas mídias digitais, destacando a importância de um controle mais rigoroso para evitar manipulação e desinformação. Apesar de ser uma figura pública envolvida em grandes discussões globais, Gates mantém uma visão pragmática sobre seu legado e a responsabilidade que carrega.
