Ao redor do mundo, banheiros públicos se tornaram mais do que simples instalações de uso, sendo projetados com criatividade e tecnologia, desafiando a ideia tradicional desses espaços. Em Paris, por exemplo, banheiros automáticos que se limpam sozinhos são comuns em áreas movimentadas e têm atraído turistas pela praticidade e inovação. Já em Tóquio, o banheiro no Yoyogi Fukamachi Mini Park, criado pelo arquiteto Shigeru Ban, utiliza vidros coloridos que se tornam opacos quando trancados, proporcionando privacidade e transformando o espaço em um ícone local.
Em outras partes do mundo, o design e a funcionalidade também se destacam. Em Oslo, na Noruega, um banheiro construído no estilo art déco não só resolve a falta de infraestrutura em um parque, como também conta a história da cidade. No Japão, um banheiro peculiar no Momochi Seaside Park, em Fukuoka, se destaca pelo seu design diferenciado, lembrando um bunker de guerra, e está inserido em um ambiente de lazer à beira-mar. Já em Amsterdã, as cabines de mictórios a céu aberto se tornaram símbolos da cidade, apesar de apresentarem desafios como o mau cheiro.
Em regiões mais remotas, como na Tunísia e no Tibete, os banheiros públicos podem ser simples ou até precários. No deserto tunisiano, um banheiro à beira da estrada atrai curiosidade devido à sua proximidade com um lago salgado, enquanto no Tibete, as condições mais rudimentares revelam um contraste com a tecnologia encontrada em outras partes do mundo. Esses exemplos ilustram a diversidade de soluções para um serviço básico, refletindo as diferentes abordagens de design e funcionalidade dos banheiros públicos ao redor do mundo.