Em janeiro, os bancos ofereceram CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) com taxas de até 15,95%, porém, especialistas destacaram que, em média, os rendimentos foram inferiores aos dos títulos públicos. Para avaliar a atratividade desses investimentos, Jeff Patzlaff, planejador financeiro, calculou o retorno de R$ 10 mil aplicados nos CDBs emitidos no período entre 4 de janeiro e 3 de fevereiro. Os resultados indicam que, para prazos mais longos, como os CDBs prefixados de 36 meses, o retorno pode ser considerável, com ganhos de até R$ 14.413,95 após três anos, com uma taxa de 14,96% ao ano.
Investimentos em CDBs prefixados, com taxas médias de 13,76% a 14,96%, podem resultar em montantes finais que variam de R$ 10.532,67 a R$ 14.413,95, dependendo do prazo de aplicação. Embora os rendimentos sejam atrativos, os CDBs pós-fixados, indexados ao CDI, também apresentam bons resultados, principalmente para quem busca estabilidade. Em três anos, o investimento de R$ 10 mil nesses papéis pode chegar a R$ 13.853,95, uma opção sólida para investidores que preferem menor volatilidade.
Os CDBs atrelados à inflação também oferecem uma boa oportunidade para proteger o poder de compra. Com uma taxa média de IPCA + 7,47% a 7,59%, os investidores podem esperar retornos que variam de R$ 11.014,75 a R$ 13.576,74, dependendo do prazo de vencimento. A diversificação entre os diferentes tipos de indexadores – prefixados, pós-fixados e atrelados à inflação – é sugerida como uma estratégia eficaz, especialmente para investidores conservadores que buscam garantir a preservação do patrimônio ao longo do tempo.