O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou seu desempenho financeiro referente ao 4º trimestre de 2024, com um lucro líquido ajustado de R$ 9,58 bilhões, representando um crescimento de 1,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2024, o lucro totalizou R$ 37,9 bilhões, impulsionado por uma expansão de 15,3% na carteira de crédito ampliada, que atingiu R$ 1,3 trilhão. Para 2025, o banco projeta um lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, refletindo uma tendência positiva de crescimento.
As ações do Banco do Brasil seguem uma trajetória de valorização consistente, registrando alta de 4,26% em fevereiro e 19,40% no ano. A ação superou a marca histórica de R$ 29,63 no dia 18 de fevereiro, após um período de alta desde o suporte de R$ 23,68. Apesar disso, há sinais técnicos que indicam a possibilidade de uma correção no curto prazo, como o movimento de realização de lucros e o afastamento das médias móveis. A análise sugere que a ação pode testar níveis de suporte entre R$ 28,48 e R$ 27,80 antes de uma possível retomada da tendência de alta.
No gráfico semanal, o ativo mantém uma estrutura altista, com resistência próxima a R$ 29,63 e projeções de novos alvos em R$ 31,60 e R$ 32,50, caso o movimento de alta continue. Porém, o Índice de Força Relativa (IFR) em 72,38 indica que o ativo pode estar sobrecomprado, o que aumenta as chances de uma correção. Se os suportes técnicos em R$ 28,49 ou R$ 27,00 forem perdidos, a ação pode testar níveis mais baixos, com suporte forte em R$ 23,68. A continuidade do movimento de valorização dependerá da força compradora e do rompimento dessas resistências.