O Banco do Brasil divulgou os resultados de 2024, com lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões, representando um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 21,4%. No quarto trimestre, o lucro ajustado foi de R$ 9,6 bilhões, ligeiramente superior ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2023. O banco destacou que cumpriu suas metas de lucro, com um desempenho em linha com as previsões de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões.
A carteira de crédito do Banco do Brasil teve um crescimento expressivo, alcançando R$ 1,278 trilhão, um aumento de 15,3% comparado ao final de 2023. O crédito para pessoas físicas cresceu 2,4% no trimestre, com destaque para o crédito consignado, que avançou 9,8% no ano. Já os empréstimos para empresas cresceram 9,4% no trimestre e 18% no comparativo anual, destacando-se as operações de recebíveis e os financiamentos para investimentos. Além disso, o banco alcançou R$ 386,7 bilhões em crédito sustentável, um crescimento de 12,7% no ano.
Entretanto, a inadimplência no setor agropecuário aumentou, atingindo 2,45% no final de 2024. Esse crescimento da inadimplência no agronegócio foi atribuído ao aumento de casos de recuperação judicial entre produtores rurais e empresas do setor. O Banco do Brasil está acompanhando de perto a situação, especialmente na região Centro-Oeste, e implementou ações para normalizar o quadro de inadimplência, enquanto prevê um acompanhamento atento do risco no setor em 2025.