Em abril, um erro cometido pelo Citigroup resultou na transferência incorreta de US$ 81 trilhões para a conta de um cliente, quando o valor pretendido era de apenas US$ 280. O banco afirmou que seus controles de detecção identificaram rapidamente a falha e reverteram a transação antes que houvesse qualquer impacto financeiro. O erro não foi percebido imediatamente por dois funcionários responsáveis pela verificação da transação, mas foi detectado 90 minutos depois por um terceiro colaborador.
Embora o incidente tenha sido corrigido sem perdas para o banco ou para o cliente, o caso foi comunicado ao Federal Reserve e ao Office of the Comptroller of the Currency, autoridades reguladoras dos Estados Unidos. A ocorrência, classificada como um “quase acidente”, faz parte de uma série de episódios similares em que valores significativos foram processados incorretamente, mas recuperados rapidamente.
De acordo com um relatório interno, o Citigroup enfrentou 10 incidentes de transferências erradas acima de US$ 1 bilhão no último ano, uma diminuição em relação aos 13 casos registrados no ano anterior. Especialistas destacam que tais ocorrências são raras no setor bancário dos EUA, mas alertam para a necessidade de maior transparência e controle. O banco reforçou que continua a aprimorar seus processos automatizados para evitar falhas semelhantes no futuro.