O Banco Central divulgou que os preços dos alimentos aumentaram significativamente e que esse impacto tende a se propagar para os próximos meses, afetando a economia de forma mais ampla. Fatores como a estiagem e a alta dos preços das carnes, impulsionada pelo ciclo do boi, foram identificados como principais causas dessa elevação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita que a recente queda do dólar e a expectativa de uma safra robusta neste ano podem ajudar a controlar o aumento dos preços.
Desde o início de 2025, o governo tem se preocupado com os impactos da alta dos alimentos, que também afeta a avaliação do presidente. Em janeiro, foi realizada uma reunião para discutir possíveis soluções, embora tenha sido descartada a adoção de medidas excepcionais. Além disso, o ministro Haddad comentou sobre o novo sistema de metas de inflação, que agora é contínuo, e ressaltou que a inflação de 2025 tem como meta atingir um intervalo de 3%, com um limite de variação entre 1,5% e 4,5%.
Em relação à reforma tributária, o governo enviará uma nova proposta ao Legislativo para harmonizar a legislação sobre a isenção de impostos nos fundos imobiliários e Fiagros, após o veto presidencial a um ponto específico da reforma. O ministro explicou que a mudança busca resolver a inconsistência jurídica entre os textos da lei complementar e da emenda constitucional, com o objetivo de atender aos dois setores envolvidos, mantendo a conformidade com a Constituição Federal.