O Banco Central da China anunciou que irá ajustar sua política monetária quando necessário para sustentar a economia do país, especialmente diante dos desafios externos em aumento. O banco reconhece que os efeitos negativos do ambiente internacional se aprofundaram, junto com problemas internos como a insuficiência da demanda e riscos econômicos potenciais. Este cenário, descrito no relatório de implementação da política monetária do quarto trimestre, levou a autoridade monetária a buscar alternativas para ajudar na recuperação econômica.
As medidas incluem o uso de um conjunto variado de ferramentas monetárias, como ajustes nas taxas de juros e no compulsório, para garantir a liquidez necessária e controlar a intensidade das intervenções conforme as condições econômicas, tanto internas quanto externas. O banco também visa manter o valor da moeda, o iuan, estável em um nível equilibrado, e espera promover uma recuperação razoável dos preços dentro do país. Desde setembro, diversas ações de estímulo foram adotadas, como cortes nas taxas de juros e medidas para lidar com a dívida oculta dos governos locais.
Além disso, em resposta a pressões deflacionárias e à desaceleração econômica, o governo chinês abandonou sua política monetária prudente, que vigorava por 14 anos, e adotou uma postura mais flexível e moderadamente frouxa. O Banco Central da China promete divulgar novas medidas ao longo deste ano para dar continuidade ao apoio ao crescimento econômico, sinalizando que as autoridades chinesas permanecem vigilantes e dispostas a ajustar as políticas conforme necessário.