As fortes chuvas que atingiram a cidade de São Paulo nos últimos dias resultaram em diversos alagamentos e tragédias, com destaque para duas mortes ocorridas em menos de 20 dias. Em um caso recente, uma motorista de aplicativo foi arrastada pela enchente na Zona Norte da cidade. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros reforçaram a importância de adotar precauções em áreas de risco, como evitar dirigir em locais alagados e buscar abrigo em pontos elevados caso a água comece a subir rapidamente. Em situações extremas, como a submersão do veículo, as autoridades orientam que o motorista saia do carro imediatamente, procure pontos altos e aguarde resgates.
Além dos cuidados individuais, a Defesa Civil alerta sobre o uso de notificações de alertas severos em celulares para informar sobre chuvas fortes iminentes. As equipes responsáveis pela drenagem e infraestrutura da cidade estão atentas às áreas afetadas e investigam falhas em locais críticos, como a Avenida Edgar Facó, onde ocorreu um dos últimos acidentes fatais. A Prefeitura de São Paulo, por meio das Subprefeituras, afirmou que a rede de drenagem estava limpa, mas que os temporais causaram volumes de chuva acima do esperado, o que agravou os alagamentos.
O impacto das chuvas não se limitou à capital paulista, com o estado de São Paulo registrando um aumento no número de mortes em decorrência das tempestades desde dezembro. Segundo o balanço da Defesa Civil, o período de chuvas fortes, que vai até o final de março, já resultou em 21 vítimas fatais em diversas cidades. Além das enchentes, deslizamentos de terra e raios também contribuíram para o trágico número de mortes, destacando a necessidade de estar preparado e informado durante períodos de clima severo.