Autoridades confirmaram que 55 das 67 vítimas fatais do acidente envolvendo um avião de passageiros da American Airlines e um helicóptero militar em Washington DC foram identificadas até domingo (2). O acidente ocorreu na quarta-feira (29) sobre o rio Potomac. Durante a coletiva, o chefe dos bombeiros, John Donnelly, declarou que as operações de resgate continuam, com esforços para recuperar todos os corpos. A retirada dos destroços do rio começará nesta segunda-feira (3) e poderá durar mais de uma semana, com o Corpo de Engenheiros do Exército empregando diferentes técnicas para mapear e recuperar os restos de aeronaves e vítimas.
Os destroços estão sendo transportados para um hangar no Aeroporto Nacional Washington Reagan, enquanto as autoridades mantêm restrições ao acesso ao rio e a algumas pistas do aeroporto. Além disso, os investigadores do National Transportation Safety Board (NTSB) revelaram que, segundo dados da caixa preta do avião CRJ-700, o impacto ocorreu a 99 metros de altitude, sugerindo que o helicóptero estava operando acima da altura permitida para a rota. A operação de remoção dos destroços será interrompida caso novos restos mortais sejam encontrados durante o processo.
Neste cenário, parentes das vítimas chegaram à beira do rio no domingo (2), onde foram acompanhados por equipes de resgate. As autoridades continuam a investigação, que também inclui uma análise detalhada das condições da aeronave e do helicóptero envolvido. O acidente, que chamou a atenção de todo o país, levantou discussões sobre a segurança nas rotas de helicópteros e aviões na região de Washington DC.