Um jornalista britânico, especializado em questões ambientais e investigações, foi proibido de entrar em Camboja em 5 de janeiro, ao retornar de suas férias. Gerald Flynn, que escreve para o portal Mongabay, foi impedido de desembarcar no país e, segundo a publicação, forçado a embarcar em um voo de volta para a Tailândia. A decisão foi prontamente criticada por grupos de liberdade de imprensa, que apontaram a ação como mais um exemplo do crescente cerceamento à mídia independente no país.
Organizações de defesa da liberdade de imprensa destacaram o incidente como parte de uma tendência preocupante em Camboja, onde a repressão ao jornalismo independente tem se intensificado nos últimos anos. O governo cambojano, sob liderança autoritária, tem adotado medidas severas contra jornalistas e organizações de mídia que cobrem questões delicadas ou que fazem críticas ao regime, o que gera um ambiente hostil para os profissionais de comunicação.
Esse episódio é mais um reflexo da situação política no Camboja, onde a liberdade de expressão está sendo sistematicamente restringida. A recusa de entrada de Flynn no país reforça a percepção de que o governo cambojano segue controlando de forma rigorosa as narrativas e restringindo o acesso da mídia internacional, dificultando a cobertura independente sobre os assuntos internos do país.