A Austrália realizou uma ampliação significativa de sua frota marítima, a maior desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com um investimento estimado em 35 bilhões de dólares. Esse movimento é visto como uma resposta à intensificação das tensões com a China na região do Indo-Pacífico. A meta é concluir essa expansão até a década de 2040, e segundo o chefe da marinha australiana, o almirante Mark Hammond, uma Austrália forte depende de uma marinha igualmente forte, capaz de promover a diplomacia na região.
Em 2023, o Diretório Mundial de Navios de Guerras Militares Modernos (WDMMW) publicou um ranking das maiores potências marítimas globais. A avaliação considerou não apenas a quantidade de equipamentos, mas também a idade da frota. O Brasil ocupa a 25ª posição, com 43 unidades e uma pontuação de 39,9, enquanto a Austrália está em 20º lugar, com 36 unidades e pontuação de 48,9.
O topo da lista é dominado pelas potências dos Estados Unidos, com 243 unidades e uma pontuação de 323,9, seguidos pela China, com 425 unidades e pontuação de 319,8. Outros países de destaque incluem a Rússia (3º lugar), a Indonésia (4º), e a Coreia do Sul (5º). O ranking reflete não apenas a quantidade de unidades, mas também a qualidade e a estratégia naval das nações envolvidas.