Em 1º de fevereiro de 2025, entrou em vigor o aumento na alíquota do ICMS sobre a gasolina e o diesel, com um acréscimo de R$ 0,10 por litro para a gasolina e R$ 0,06 para o diesel. Essa medida tende a impactar diretamente o setor de transporte, elevando os custos do frete e, consequentemente, os preços de mercadorias nos supermercados. Empresários do setor de distribuição já observam os efeitos dessa mudança, projetando aumentos de 5% a 10% no preço de alimentos como arroz e feijão, devido ao encarecimento do combustível e das tarifas de pedágio.
O economista José Carlos de Lima Júnior explica que o aumento é uma consequência da redução de impostos durante a pandemia, e agora, com a retomada da cobrança gradual, o preço do transporte, que é majoritariamente rodoviário, reflete no custo final dos produtos. Além disso, o aumento no valor do dólar e problemas climáticos em algumas regiões também têm colaborado para o aumento dos preços, especialmente de alimentos. A inflação já projetada para 2025, que inicialmente era de 5%, agora é revista para 5,5%, o que também agrava o cenário econômico.
A situação econômica, somada ao aumento nos custos do transporte e produção, indica que o impacto será sentido pelo consumidor nos próximos dias. O aumento no preço dos combustíveis e os custos adicionais para as empresas no transporte de mercadorias têm o potencial de elevar os preços de diversos produtos essenciais. Portanto, os consumidores podem esperar uma alta nos valores das compras, com um efeito direto no poder de compra da população.