Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma variação de 0,16%, com a alta de 10,42% nas passagens aéreas como o principal fator de pressão. A elevação nos preços das passagens contribuiu com 0,07 ponto porcentual para a taxa de inflação do mês, destacando-se como o maior impacto individual sobre o indicador. Além disso, itens como o café moído, o transporte urbano (ônibus), o tomate e os automóveis novos também exerceram pressões, cada um com uma contribuição de 0,04 ponto porcentual.
Em contrapartida, a energia elétrica apresentou o maior alívio para a inflação, com uma queda de 14,21%, gerando uma influência negativa de -0,55 ponto porcentual no índice. Esse recuo foi significativo no contexto de desaceleração da inflação, ajudando a atenuar os impactos de outros aumentos de preços.
Outro fator que contribuiu de maneira negativa para o IPCA foi a batata-inglesa, cuja queda de preços gerou uma contribuição negativa de -0,02 ponto porcentual. O desempenho desses itens revela um panorama misto para a inflação de janeiro, com pressões em alguns segmentos e alívios em outros, resultando em uma variação moderada no índice geral de preços.