O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou o crescimento das importações brasileiras de aço e alumínio da China no contexto de um decreto que estabeleceu tarifas de 25% sobre esses produtos. O governo norte-americano argumenta que o aumento das compras brasileiras de produtos chineses prejudicou a produção doméstica de aço nos EUA, especialmente devido ao excesso de capacidade da indústria chinesa. Além disso, o comunicado ressaltou que o volume crescente de importações da China por países como Brasil, México, Canadá e Coreia do Sul ameaça a segurança nacional dos Estados Unidos.
Segundo o decreto, a política de subsídios do governo chinês teria distorcido o mercado, levando a uma maior participação no mercado de aço importado e impactando negativamente a indústria dos EUA. O documento aponta que a alta nas importações de aço resultou em taxas de utilização de capacidade da indústria doméstica abaixo da meta de 80%, o que teria enfraquecido o desempenho do setor. Como resultado, o governo norte-americano critica os acordos estabelecidos com países como o Brasil, considerando-os ineficazes para limitar o volume de importações.
Em 2018, os EUA impuseram tarifas de 25% sobre as importações de aço, com o objetivo de estimular a indústria nacional. No entanto, alguns países, incluindo o Brasil, foram isentos dessa tarifa, mas deveriam cumprir cotas de exportação de aço dos EUA. Apesar disso, o governo dos Estados Unidos alega que essas isenções não atingiram os resultados esperados, já que o volume de importações continuou a crescer, frustrando os objetivos do acordo.