Nos primeiros meses de 2025, a aviação geral no Brasil registrou cerca de 27 acidentes, destacando a contínua preocupação com a segurança no setor. Embora o número seja alarmante, ele reflete apenas uma parte do cenário, com fatores como o treinamento de pilotos e a manutenção das aeronaves impactando diretamente a segurança. A maioria dos acidentes ocorre durante as fases de decolagem e pouso, o que reforça a necessidade de aprimorar os processos de treinamento e aumentar a supervisão na aviação geral, que é menos controlada em comparação com a aviação comercial.
Em contraste com a aviação geral, a aviação comercial apresentou um número significativamente menor de acidentes entre 2015 e 2024, com registros muito mais baixos. Isso ocorre devido ao treinamento rigoroso e supervisionado dos pilotos das companhias aéreas comerciais. No entanto, a falta de fiscalização e a busca por redução de custos em algumas empresas da aviação geral, como a economia em manutenção e contratação de pilotos, contribuem para riscos adicionais, principalmente quando essas aeronaves transportam passageiros.
Além dos dados nacionais, a segurança na aviação também tem gerado preocupação em nível internacional, como evidenciado por incidentes recentes nos Estados Unidos, incluindo uma quase colisão no Aeroporto Midway, em Chicago. Para enfrentar esses desafios, novas iniciativas estão sendo adotadas, como a criação do Instituto Brasileiro de Segurança Aérea (BrASI), que busca fortalecer o treinamento de profissionais do setor e promover a segurança operacional no país.