O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil aumentou a taxa Selic para 13,25% ao ano, colocando o país como o líder global em juros reais. Este aumento tem efeitos distintos: por um lado, dificulta o acesso ao crédito e reduz o consumo, impactando empresas e aumentando o custo da dívida pública. Por outro, beneficia investidores, especialmente os que aplicam em títulos de renda fixa, como os do Tesouro Direto, que têm oferecido retornos mais elevados.
Entre os títulos mais populares do Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+ é indexado à inflação e oferece uma rentabilidade de IPCA + 7,54%, com um investimento de R$ 500 mil resultando em aproximadamente R$ 606 mil líquidos após dois anos. Já o Tesouro Selic acompanha a taxa básica de juros e, com a Selic elevada, oferece rendimentos superiores, sendo que o mesmo valor aplicado geraria cerca de R$ 600 mil líquidos em dois anos. Por sua vez, o Tesouro Prefixado, com uma taxa de 14,88% ao ano, é o mais rentável entre os três, gerando R$ 632 mil líquidos para o mesmo investimento em dois anos.
Embora esses investimentos ofereçam retornos atrativos, é importante considerar que os valores simulados são para resgates no prazo de dois anos, e os rendimentos podem ser impactados por variações nas condições de mercado. Caso o investidor precise resgatar os títulos antes do vencimento, o retorno pode ser menor, dependendo da valorização ou desvalorização do papel naquele momento.