Jesse Eisenberg, ator que interpretou Mark Zuckerberg no filme “A Rede Social”, expressou preocupações sobre as recentes mudanças na Meta, especialmente a decisão de abandonar os verificadores de fatos independentes no Facebook e Instagram. Em entrevista à BBC, Eisenberg afirmou que a mudança pode aumentar a insegurança de grupos já ameaçados, destacando o impacto negativo que a falta de checagem pode ter na segurança das pessoas. A Meta justificou a medida alegando que moderadores externos eram politicamente tendenciosos, optando por substituir a checagem de fatos por avaliações feitas pelos próprios usuários.
A decisão da Meta veio em um momento em que a empresa buscava melhorar suas relações com políticos dos EUA, como Donald Trump, que havia criticado as políticas da plataforma. O ex-presidente e seus aliados consideraram a checagem de fatos uma forma de censura, especialmente em relação a vozes conservadoras. O movimento foi visto como um passo em direção a uma política mais favorável aos aliados de Trump, o que gerou reações tanto dentro quanto fora do setor de tecnologia. Recentemente, Trump assinou um acordo legal com a Meta, resultando em uma compensação financeira significativa pela suspensão de suas contas após os eventos de 6 de janeiro de 2021.
Enquanto isso, Eisenberg segue promovendo seu projeto cinematográfico, “A Real Pain”, uma comédia dramática sobre dois primos que viajam para a Polônia em uma jornada de reflexão histórica sobre o Holocausto. O filme foi inspirado na história real de sua família e tem atraído a atenção por seu tom humorístico, algo que Eisenberg acredita ser essencial para tratar de temas tão sensíveis. Além disso, o ator, que já foi indicado ao Oscar por sua atuação em “A Rede Social”, compartilhou reflexões sobre as complexidades do mundo moderno e a importância de se conectar com questões maiores.