Ary Sherlock, renomado ator e dramaturgo cearense, faleceu na madrugada desta segunda-feira, 3 de fevereiro, em Fortaleza, aos 94 anos. Natural de Sobral, Ary teve uma carreira de destaque que se estendeu por quase sete décadas, com grandes contribuições para as artes cênicas e a cultura do Ceará. Sua trajetória começou no teatro, com sua estreia em 1954 no espetáculo “Os Mortos Sem Sepultura” no Theatro José de Alencar. Ao longo dos anos, ele foi parte de importantes grupos teatrais e desempenhou um papel fundamental na teledramaturgia do estado, especialmente com a TV Ceará Canal 2.
Além de seu trabalho no teatro e televisão, Ary Sherlock também se destacou no rádio e no cinema, participando de filmes como “Luzia Homem” (1987) e “Cine Holliúdi” (2012). Sua paixão pela dramaturgia foi refletida em sua extensa carreira, que se estendeu por várias plataformas de mídia, e ele continuou a atuar até recentemente. Ao longo de sua vida, foi um grande defensor da arte, dedicando-se a atividades como a direção, a produção e a escrita, sempre com um olhar atento às mudanças culturais e sociais.
O legado de Ary Sherlock foi amplamente reconhecido, com tributos sendo prestados por colegas de profissão, como Hiroldo Serra, presidente do Grupo Teatral Comédia Cearense. A Secretaria Estadual de Cultura também lamentou sua morte, destacando sua importância para a cena cultural do Ceará e do Brasil. Sua contribuição para o teatro e as artes cênicas será sempre lembrada, e sua influência permanece viva nas gerações que seguiram seu exemplo de dedicação e paixão pela arte.