Os atóis são formações oceânicas únicas, compostas por corais que formam ilhas circulares ou ovais com lagoas isoladas, sem conexão direta com a crosta terrestre. Essas estruturas abrigam ecossistemas vibrantes, ricos em biodiversidade, e desempenham um papel fundamental na preservação da vida marinha, sendo essenciais para o equilíbrio ecológico dos oceanos. Localizados em regiões remotas, os atóis são muitas vezes refúgios para a fauna marinha e desempenham um papel importante nas culturas e economias locais, especialmente nas áreas que dependem do ecoturismo e da pesquisa científica.
Diversos atóis ao redor do mundo se destacam pela beleza e importância ambiental. Exemplos incluem o Atol de Bikini, conhecido pela recuperação da vida marinha após testes nucleares, o Atol de Aldabra, em Seychelles, que se preserva por sua inacessibilidade, e o Atol de Glovers, na Belize, que é um Patrimônio Mundial da UNESCO. Além disso, locais como o Atol de Turneffe, em Belize, e o Atol de Baa, nas Maldivas, são destacados pela rica biodiversidade e pelo foco em práticas sustentáveis de ecoturismo. A preservação desses ecossistemas frágeis é essencial para garantir que a vida marinha continue a prosperar.
Embora o Brasil seja frequentemente associado à Amazônia, o país também abriga um atol único no Atlântico Sul, o Rocas, que é um importante refúgio biológico. Situado a cerca de 260 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, o Rocas é considerado um modelo de conservação, com atividades humanas rigorosamente controladas para proteger sua biodiversidade. Este atol, declarado Reserva da Biosfera pela UNESCO, é um exemplo da importância de proteger esses ecossistemas delicados, essenciais para a saúde dos oceanos e a preservação da vida marinha em escala global.