Um ataque a tiros ocorrido na cidade de Örebro, na Suécia, resultou na morte de 10 pessoas, incluindo Salim Karim Iskef, um estudante de enfermagem de 28 anos. O ataque aconteceu em um centro de educação para adultos, onde o atirador, ainda não identificado, usou um rifle para abrir fogo. As autoridades locais não divulgaram a motivação por trás do crime e não há indicações de conexões com grupos terroristas. O atirador foi encontrado morto com várias armas e munições, mas as circunstâncias de sua morte ainda são incertas. A polícia acredita que ele agiu sozinho e não havia alertas prévios sobre o ataque.
A comunidade local está em choque com o ocorrido, especialmente a família de Iskef, que havia fugido da Síria devido à guerra civil. Ele estava se preparando para seguir carreira na área de saúde, após já ter atuado como profissional durante a pandemia de Covid-19. A perda repentina deixou um grande vazio na vida de seus parentes e amigos, que ainda lidam com a dor da tragédia. A família realizou um memorial para Iskef, mas não recebeu seu corpo até dias depois.
Este incidente renovou o debate sobre o controle de armas na Suécia, especialmente porque o atirador possuía licenças para várias armas. O governo sueco planeja propostas para endurecer a legislação sobre a posse de armas, como restrições para armas semiautomáticas. Atualmente, para obter uma arma legalmente, os suecos precisam cumprir requisitos rigorosos, como cursos de treinamento. O caso também levantou questões sobre o impacto de posses de armas em um país com um número significativo de proprietários registrados.