No último sábado (1º), um ataque aéreo russo atingiu um prédio residencial no centro da Ucrânia, em Poltava, resultando na morte de pelo menos 14 pessoas, incluindo duas crianças. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, qualificou o ataque como mais um crime terrorista, enquanto os serviços de emergência e psicólogos foram mobilizados para ajudar quase 200 vítimas. As operações de resgate ainda estavam em andamento no domingo (2), conforme informações dos serviços de emergência estaduais.
Simultaneamente, a situação no front de combate continua tensa, especialmente nas linhas de frente orientais, onde o exército ucraniano enfrenta a superioridade militar russa. A troca de acusações entre Ucrânia e Rússia também se intensificou após um ataque aéreo russo em um internato na região de Kursk, na Rússia, onde pelo menos quatro pessoas morreram. As autoridades de ambos os lados chamaram o incidente de crime de guerra, com a Ucrânia acusando a Rússia de bombardear o prédio, e os russos alegando que os mísseis haviam sido lançados pela Ucrânia.
Além disso, a força aérea ucraniana informou que, em resposta aos ataques, derrubou 40 dos 55 drones lançados pela Rússia durante a noite de sábado (1º). Regiões como Kharkiv e Sumy foram impactadas pelos ataques russos, enquanto a infraestrutura energética ucraniana também sofreu danos. A tensão entre os dois países continua alta, sem sinais claros de uma resolução, apesar das tentativas de mediação para um cessar-fogo.