Na sexta-feira (14), o comandante adjunto da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) foi ferido em um ataque enquanto viajava com um comboio a caminho do aeroporto de Beirute. A missão da ONU informou que o ataque foi violento, e a organização exigiu uma investigação urgente pelas autoridades libanesas, com a responsabilização dos envolvidos. O governo libanês também condenou o ataque, considerando-o um crime contra as forças da Unifil.
O presidente do Líbano, Joseph Aoun, garantiu que as forças de segurança não tolerarão atos que desestabilizem o país e que o governo tomará medidas rigorosas para identificar e processar os responsáveis. O ministro do Interior, Ahmad al-Hajjar, convocou uma reunião emergencial para avaliar a situação de segurança e reiterou o repúdio oficial do governo ao ataque.
Os Estados Unidos também se manifestaram condenando o ataque, que atingiu pacificadores da ONU, e atribuíram a autoria do ato a grupos com possíveis vínculos com o Hezbollah, um movimento extremista no Líbano. A situação continua a ser acompanhada de perto, e as autoridades libanesas seguem com esforços para esclarecer o incidente.