A farmacêutica AstraZeneca anunciou, no final de janeiro, o cancelamento de uma expansão planejada de sua fábrica de vacinas contra a gripe infantil, localizada em Merseyside, no Reino Unido. O projeto, que estava em negociações há mais de um ano, previa investimentos de £450 milhões, mas foi interrompido de forma abrupta durante uma reunião com altos funcionários do governo britânico.
A decisão veio logo após a chanceler do Reino Unido, Rachel Reeves, destacar a AstraZeneca em um discurso sobre o potencial de crescimento do país. A surpresa foi grande, já que a farmacêutica havia sido reconhecida publicamente em um momento de apoio à recuperação econômica do Reino Unido, criando um contraste com o anúncio da suspensão da expansão.
A paralisação do projeto gerou especulações sobre os motivos por trás da decisão, com várias partes tentando entender as razões para a mudança repentina. Embora os detalhes exatos ainda não sejam claros, a situação colocou a empresa sob os holofotes, sendo alvo de questionamentos sobre o impacto de sua decisão no cenário industrial e econômico britânico.