O asteroide 2024 YR4, recém-descoberto em dezembro de 2024, tem gerado preocupações sobre um possível impacto com a Terra, com uma previsão de aproximação em 22 de dezembro de 2032. Embora a possibilidade de colisão exista, a NASA afirmou que a probabilidade de impacto caiu significativamente para apenas 0,28%, o que significa que há 99,72% de chance de o asteroide passar sem causar danos. Inicialmente, as previsões indicavam risco de queda em áreas como a América do Sul, incluindo o Brasil, mas novas observações descartaram essa possibilidade.
Com 40 a 90 metros de diâmetro, o asteroide é comparável a um Boeing 747 em termos de tamanho. Caso colidisse com a Terra, viajando a uma velocidade de 17 km/s, os danos dependeriam de sua composição e tamanho. Se fosse menor, o impacto poderia gerar uma explosão aérea, como o evento de Tunguska, ocorrido em 1908, na Sibéria. Se fosse maior, a destruição seria mais ampla. Apesar do risco inicialmente calculado, novas observações têm reduzido as chances de impacto de forma contínua.
Astrônomos utilizam telescópios e softwares especializados para monitorar asteroides e refinar suas previsões, o que torna os cálculos cada vez mais precisos. A técnica de impacto cinético, como demonstrado pela missão DART da NASA em 2022, seria uma das estratégias para evitar uma possível colisão, alterando a órbita do asteroide. O caso do 2024 YR4 ilustra a constante evolução do estudo dos asteroides e da defesa planetária.