A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) atualizou, no dia 11 de fevereiro, sua posição sobre a nova medida adotada pelos Estados Unidos, que aumentará a taxação de alumínio importado para 25% a partir de 12 de março. O governo americano confirmou que a sobretaxa existente de 10%, referente à Seção 232, será elevada, sem exceções ou isenções para nenhum país. A mudança representa um novo desafio para o setor de alumínio brasileiro, que já enfrentava tarifas elevadas desde 2018.
Na aplicação anterior da Seção 232, os EUA impuseram tarifas de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre determinados produtos de alumínio. Contudo, alguns países conseguiram isenções totais, como Canadá, México e Austrália, ou acordos de cotas, como os firmados com Argentina, União Europeia e Reino Unido. Esses ajustes visaram equilibrar as relações comerciais, mas não evitaram a aplicação de tarifas significativas em diversos mercados.
A Abal, em sua análise inicial, expressou incertezas sobre o impacto dessa nova medida. A associação indicou que não estava claro se a tarifa de 25% substituiria a sobretaxa existente de 10% ou se ambas seriam somadas, o que resultaria em uma tarifa total de 35%. A expectativa agora é de que os próximos dias tragam mais detalhes sobre como essa alteração afetará diretamente o comércio do alumínio com os Estados Unidos.