Vários arranha-céus ao redor do mundo, originalmente projetados para abrigar grandes empreendimentos e simbolizar progresso, hoje se encontram abandonados e em estado de deterioração. O motivo para esses projetos inacabados varia, desde crises econômicas até eventos inesperados, como desastres naturais. Muitas dessas construções enfrentaram obstáculos financeiros, problemas estruturais graves ou foram interrompidas por questões externas, tornando-se símbolos de falhas nos planos ambiciosos.
Entre os exemplos mais conhecidos, destaca-se o Centro Financiero Confinanzas, na Venezuela, que, apesar de ser projetado para um centro financeiro de alto porte, foi interrompido pela crise econômica nos anos 1990, tornando-se um espaço ocupado por milhares de pessoas até ser evacuado em 2014. Outro caso notável é o Ryugyong Hotel, na Coreia do Norte, que começou a ser construído em 1987, mas permanece incompleto até hoje, após diversas interrupções devido à crise interna do país. De modo semelhante, o Goldin Finance 117 Tower, na China, apresenta uma das maiores construções inacabadas do mundo, com enormes custos financeiros associados à conclusão do projeto.
A maior parte dessas construções abandonadas é composta por edifícios que exigiriam investimentos elevados para a conclusão e revitalização, algo que as administrações públicas e investidores privados têm hesitado em assumir, dado o alto custo e os riscos financeiros envolvidos. Em alguns casos, como o Plaza Tower, nos EUA, a possibilidade de demolição é vista como uma alternativa, enquanto em outros, como o Oceanwide Plaza, a esperança de retomada da construção ainda persiste. Em suma, esses gigantes esquecidos continuam a ocupar espaços urbanos, sendo lembrados tanto pela grandiosidade inicial quanto pelos fracassos que marcaram sua trajetória.