Desde que Javier Milei assumiu a presidência da Argentina em dezembro de 2023, a taxa básica de juros do país foi reduzida em 104 pontos percentuais, passando de 133% para 29% ao ano. O Banco Central da Argentina anunciou uma nova queda de 3 pontos percentuais em janeiro de 2025, citando expectativas de diminuição da inflação. Esse movimento está alinhado às políticas econômicas do novo governo, que visam controlar a economia do país e reduzir as taxas de juros de forma gradual.
O governo de Milei implementou medidas rigorosas de austeridade fiscal logo após sua posse, como a redução do número de ministérios e a interrupção de várias obras públicas. Essas ações foram prometidas durante sua campanha e têm como objetivo cortar gastos públicos e melhorar o superávit fiscal do país. Além disso, houve uma redução no repasse de recursos para áreas como saúde e educação, e o aumento das aposentadorias foi barrado.
Em relação à inflação, o país registrou uma desaceleração significativa, fechando 2023 com uma taxa de 211,4%. Embora a inflação tenha atingido um pico de 289,4% em abril, ela começou a diminuir ao longo do segundo semestre de 2024, encerrando o ano com 117,8%. Esse recuo representa uma queda de 93,6 pontos percentuais em comparação com o ano anterior, indicando uma certa estabilização da economia argentina.