A Argentina tem implementado um audacioso modelo de desregulação para reduzir a intervenção estatal, o que tem gerado mudanças significativas na economia do país. Sob a liderança do presidente Javier Milei, o número de ministérios foi reduzido pela metade, e o número de funcionários públicos foi diminuído em 10%, resultando em cerca de 40.000 postos de trabalho a menos. A abordagem inclui congelamento de contratações e avaliações de funcionários públicos, com a intenção de reduzir gastos e aumentar a eficiência do governo.
Esse movimento da Argentina tem atraído a atenção de figuras como Elon Musk, que se reuniu com Milei e elogiou suas reformas como uma maneira eficaz de controlar a inflação e enfrentar o déficit fiscal. A estratégia tem mostrado resultados, como a redução da inflação e uma recuperação econômica, embora a pobreza ainda se mantenha alta, com o país saindo de uma recessão profunda. O apoio popular a Milei se manteve estável, com 47% da população aprovando suas políticas econômicas.
Apesar das semelhanças, os contextos de Argentina e Estados Unidos são diferentes. A economia americana segue robusta, enquanto a Argentina enfrenta desafios significativos, como reservas escassas e alta dívida externa. No entanto, o modelo argentino tem inspirado mudanças nos EUA, especialmente nas propostas de Musk para cortar o tamanho do governo federal. As reformas estão sendo realizadas em um cenário político de forte oposição, mas o governo de Milei segue determinado a manter o foco na redução do estado e no incentivo ao mercado.