O Chile enfrenta uma crise energética após um grande apagão que afetou 14 das 16 regiões do país, incluindo a capital, Santiago. Cerca de 8 milhões de lares ficaram sem eletricidade devido a uma falha na linha de transmissão no norte do país. O presidente Gabriel Boric informou que a energia foi restabelecida parcialmente, com 4,15 milhões de domicílios começando a recuperar a eletricidade, mas de maneira instável. A situação motivou o governo a decretar estado de emergência e instaurar um toque de recolher das 22h às 6h em várias regiões, incluindo áreas com grande concentração populacional e centros urbanos.
O apagão também afetou importantes setores econômicos, como a mineração, com a maior produtora de cobre do mundo, Codelco, relatando interrupções em suas principais divisões. A falta de eletricidade também causou a paralisação do metrô de Santiago, afetando o transporte de milhões de passageiros. As ruas da capital ficaram escuras, e sirenes de veículos de emergência foram ouvidas em meio à crise.
Apesar da restauração gradual da energia, o governo chileno segue monitorando a situação e trabalhando para garantir a estabilidade no fornecimento. Autoridades descartaram a possibilidade de um ataque cibernético como causa do apagão, atribuindo o incidente exclusivamente à falha na infraestrutura de transmissão. O governo continua com esforços para restabelecer completamente os serviços em todo o país.