A resistência antimicrobiana (RAM) está aumentando no Reino Unido, com estimativas apontando para cerca de 35 mil mortes anuais devido a infecções resistentes a antibióticos. A resistência ocorre quando patógenos evoluem e se tornam imunes aos medicamentos tradicionais, o que torna o tratamento de infecções cada vez mais difícil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a RAM como uma das maiores ameaças globais à saúde pública, destacando a gravidade da situação.
O governo britânico tem sido alertado sobre sua ineficácia em conter a propagação da RAM. Apesar das tentativas de implementar políticas para lidar com o problema, autoridades como a National Audit Office (NAO) afirmam que o país ainda está longe de alcançar resultados satisfatórios. O aumento dos casos de superbugs (bactérias resistentes) coloca em risco os avanços médicos, pois tratamentos padrão deixam de ser eficazes, gerando complicações em hospitais e aumentando as taxas de mortalidade.
Especialistas enfatizam que a falta de ação eficaz pode agravar ainda mais a crise, tornando-a uma ameaça ainda maior para o sistema de saúde do Reino Unido e para a saúde pública mundial. Para combater a RAM, são necessárias estratégias mais robustas de prevenção, controle de infecções e pesquisa para o desenvolvimento de novos medicamentos, além de políticas de uso responsável de antibióticos.