A ansiedade relacionada a voos, conhecida como aerofobia, é comum e afeta até 40% da população mundial, com os últimos acidentes aéreos intensificando os receios de passageiros. No entanto, especialistas destacam que voar continua sendo uma das formas mais seguras de transporte. Apesar das notícias alarmantes, os riscos de acidentes aéreos são extremamente baixos, com uma chance de 1 em 13,7 milhões de morrer em um desastre aéreo, comparado a 1 em 95 para acidentes de carro. A recomendação dos profissionais é focar nas vantagens do voo, como a possibilidade de estar com familiares, viajar para eventos importantes ou explorar novas culturas.
Psicólogos sugerem que, para lidar com a ansiedade, é importante aceitar o medo, sem tentar suprimi-lo ou resistir a ele, pois isso tende a intensificar os sintomas. Técnicas como respiração profunda, relaxamento muscular e distração durante o voo podem ser eficazes. Além disso, a recomendação é diminuir o consumo de notícias sobre acidentes aéreos, o que pode agravar o quadro de nervosismo. Preparar-se para a viagem de forma tranquila, evitar substâncias que aumentam a ansiedade, como cafeína e álcool, e procurar o apoio de profissionais ou medicamentos quando necessário, são estratégias importantes.
É possível, ainda, reduzir a ansiedade com a ajuda de mantras, como “Eu estou confiante de que vamos aterrissar com segurança”, que auxiliam na gestão dos pensamentos negativos. Durante o voo, a técnica de focar no presente, como contar pessoas ao redor, pode ajudar a afastar preocupações. Se estiver viajando com alguém que também tem medo de voar, oferecer suporte emocional, distrações e conversas sobre experiências seguras de voos passados pode ajudar a diminuir a ansiedade. O foco, para especialistas, deve ser em manter a calma e lembrar que voar é estatisticamente seguro.