Alguns animais possuem dentes adaptados para estratégias alimentares especiais, como o morcego-vampiro, que utiliza caninos afiados para perfurar a pele de suas presas e se alimentar de sangue. Habitando regiões tropicais e subtropicais da América Central e do Sul, esse morcego localiza suas vítimas pelo calor corporal e olfato, alimentando-se de mamíferos e aves. Outro exemplo é o peixe-gato, que vive em rios e pântanos da América do Sul e Central, e utiliza seus dentes para capturar insetos, crustáceos e pequenos peixes, vivendo até 15 anos.
Além de mamíferos como o morcego-vampiro, o porco-espinho também possui dentes afiados, mas adota uma dieta diferente. Embora seja majoritariamente herbívoro, comendo cascas de árvores, folhas e frutas, também consome insetos e pequenos animais. O porco-espinho é encontrado em regiões da América do Norte, Central e Ásia. Já o morcego-da-fruta, presente em regiões tropicais e subtropicais, desempenha papel crucial na polinização e dispersão de sementes, alimentando-se de frutas, néctar e flores, com uma expectativa de vida entre 5 e 10 anos.
Em ambientes diversos, como as savanas brasileiras, o lobo-guará tem uma dieta variada, incluindo pequenos mamíferos, aves e frutas. Esse animal também atua na dispersão de sementes e tem uma vida média de 5 a 7 anos. Já a raposa, adaptável a diferentes habitats como florestas, desertos e áreas urbanas, alimenta-se de mamíferos, aves, insetos e vegetais, com uma expectativa de vida de 3 a 4 anos na natureza. Outros animais como a morsa e o crocodilo, que habitam ambientes como o Ártico e regiões tropicais, utilizam seus dentes para capturar presas como moluscos e peixes, e podem viver entre 20 a 70 anos, respectivamente.