A análise feita pelo The Guardian sugere que mais de 100.000 novas moradias serão construídas nas zonas de maior risco de inundações na Inglaterra nos próximos cinco anos. Este movimento faz parte da meta do governo de adicionar 1,5 milhão de novas propriedades até o final deste parlamento. Especialistas alertam que o desenvolvimento em áreas suscetíveis a inundações graves deveria ser evitado, a menos que seja absolutamente necessário, uma vez que essas regiões têm uma grande probabilidade de sofrerem alagamentos frequentes.
Construir nessas áreas pode resultar em danos econômicos significativos, que podem alcançar centenas de milhões de libras, além de gerar sérios impactos para os moradores. As propriedades construídas em tais zonas ficam expostas a inundações recorrentes, o que compromete a segurança e a qualidade de vida dos residentes. Consequentemente, esses imóveis podem se tornar inabitáveis e, muitas vezes, se tornam difíceis de segurar, já que as seguradoras podem recusar a cobertura devido aos altos riscos.
Especialistas em questões ambientais e urbanísticas reforçam que o governo deveria reconsiderar a construção de novas moradias nessas regiões de alto risco e adotar uma abordagem mais cautelosa, levando em conta não apenas os benefícios econômicos imediatos, mas também os impactos de longo prazo das inundações frequentes.