Amy Gleason foi nomeada como administradora interina do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), após a identidade de quem ocupava o cargo ter sido um mistério. Gleason, que tem vasta experiência em tecnologia da saúde, foi parte da equipe do Serviço Digital dos Estados Unidos entre 2018 e 2021, colaborando na resposta federal à pandemia de COVID-19. Ela também atuou como executiva em empresas de saúde em Nashville antes de retornar à DOGE, e é conhecida por seu trabalho na promoção de avanços tecnológicos em áreas de saúde, especialmente voltados para doenças raras, como a miosite juvenil.
O DOGE tem se dedicado a promover cortes orçamentários em agências governamentais, incentivando a demissão de funcionários e a redução de contratos, uma iniciativa que tem sido apoiada por empresários como Elon Musk, que exerce a função de assessor sênior do presidente Donald Trump. No entanto, o papel de Musk na execução das políticas do DOGE não envolve vínculo direto com o órgão. A nomeação de Gleason, que tem sido uma figura de baixo perfil, veio após várias especulações e declarações públicas que indicavam a dificuldade em identificar quem estaria no comando da agência.
Além de sua carreira em tecnologia e saúde, Gleason tem um histórico de ativismo, especialmente em relação ao tratamento de doenças autoimunes raras. Sua filha, que sofre de miosite juvenil, inspirou seu trabalho em busca de melhores tratamentos e inovações no setor de saúde. Gleason também possui uma consultoria própria e tem se envolvido em projetos que buscam melhorar a eficiência e o acesso a cuidados de saúde, especialmente em áreas rurais e para populações vulneráveis.